Produção Executiva - Paula Mordente

Direção Criativa/Cena - Daniel Ferreristico

Direção Criativa/Pós Produção - Pedro Magalhães

Teaser-lançamento do nome da nova pickup Dakota

A TRIBO INDÍGENA SIOUX

O nome Dakota designa a tribo indígena norte americana Sioux. Essa tribo vivia espalhada pelos atuais estados de Dakota do Norte e Dakota do Sul, centro oeste dos EUA. Sua principal atividade econômica era a agricultura, com destaque para a plantação de milho. Eles também realizavam a caça de animais de grande porte, como bisões. A carne era para alimentação, o couro para vestuário e tendas, e os ossos para confecção de armas e artesanato. Após contato com espanhóis, os indígenas passaram a usar o cavalo.

ORIGEM DO NOME

O termo Dakota significa “amigo” ou “aliado” em sua palavra nativa. As picapes médias (como a KP1B2) são consideradas uma ferramenta de trabalho e grande aliadas dos seus proprietários, devido a robustez e capacidade que apresentam.

Para nós o nome carrega Heritage e Legado.

AS LINGUAS SIOUX

Lakota - A mais falada hoje em dia.
Dakota - Dividida em 2 sub-dialetos: Dakota do Leste (Santee-Sisseton) e Dakota do Oeste (Yankton-Yanktonai).
Nakota - Falada pelos Assiniboine e Stoney, é as vezes considerada distinta do dialeto Sioux.

DICIONÁRIO digital Dakhóta Iápi

O dicionário Dakhóta Iápi Wičhóie Wówapi tem mais de 28.000 palavras e é atualizado sempre. Ele contém mais de 40.000 arquivos de áudio de homens e mulheres nativas pronunciando as palavras.

É um aplicativo de celular que foi desenvolvido por 5 anos, com o intuito de ‘‘usar a tecnologia para salvar a língua nativa’’, segundo Šišókaduta, um dos líderes do projeto.

Šišókaduta (de nome inglês Joe Bendickson) é Dakota, professor na universidade de Minnesota e diretor linguistico da Dakhóta Iápi Okhódakičhiye, uma ONG que ajuda a preservar a língua Dakota.

ELEMENTOS

A IDÉIA/CONCEITO

Nossa proposta é narrar a chegada dessa pickup através da voz ancestral de um índio Sioux, e isso não é apenas uma escolha estética — é uma afirmação poderosa sobre legado, intuição e percepção simbólica do mundo.

Ao descrever o veículo por meio de analogias com a natureza, os ciclos da terra e o espírito dos animais, criamos um campo poético onde tecnologia e tradição se encontram. O narrador não compreende o que é esse ser — mas sente sua presença, seu impacto e sua essência. Assim, cada feature da pickup (força, potência, tração, resistência, velocidade, capacidade de carga) é interpretada por símbolos atemporais: trovões, lobos, pedras, colheitas.

Essa abordagem:

Enobrece o objeto — transformando um veículo em mito, espírito, entidade.
Conecta com arquétipos universais — força, liberdade, aliança com a terra.
Cria diferenciação narrativa — fugimos da lógica comum de fichas técnicas e slogans óbvios.
Evoca emoção e respeito — ao dar voz a uma cultura ligada profundamente à terra, ao instinto e à espiritualidade.

O índio não fala de “farol”, mas de “olhos que brilham como o fogo”; não diz “tração 4x4”, mas que “não pisa — rasga a terra”. Ao fazer isso, o discurso não só respeita a ignorância tecnológica do personagem, mas a transforma em sabedoria instintiva — como se ele pressentisse o futuro em símbolos que reconhece.

É a fusão entre o espírito e o aço. Entre o antigo e o que ainda virá.
É ver o mundo moderno pelos olhos de quem escuta o vento.
É transformar uma pickup em lenda.

E essa lenda se chama: Dakota.

AS TÉCNICAS

Como o prazo de execução desse trabalho é curto, precisamos unir a tecnologia da IA com a força do nosso CGI, com isso conseguimos uma qualidade visual impactante sem ter que abrir camera para as cenas de pessoas, locações no exterior ou vida selvagem.