O diretor/supervisor de Pós-produção:
Com 12 anos de idade, o publicitário Pedro Magalhães começou seus projetos de animação 3D e 2D, se tornou generalista em pós-produção, dirigindo e produzindo trabalhos reconhecidos no Brasil e no exterior. Multifacetário, atuou diretamente no desenvolvimento e direção de diversos longa-metragens, videoclipes, comerciais, animações e séries de tv.
O FILME:
OBS: Contemplamos nesse “storyboard” alguns frames gerados com auxilio de inteligência artificial para termos alguns styleframes de possibilidades visuais. Claro que é um primeiro estudo que deverá ser aprofundado posteriormente.
SENSAÇÕES E ENCANTO DE BOTICÁRIO
Para as cenas iniciais pensamos em trabalhar com uma estética bem fantasiosa que transmita visualmente as sensações e encantos marcados logo na primeira frase do filme. Podemos criar essas lojas fantásticas em 3D e fazer a transição entre elas com um match cut.
Como são muitas as marcas do grupo, fica inviável fazer todas elas, então precisamos avaliar se é possível mencionar todas no letterins anterior, porém selecionar apenas algumas para serem representadas visualmente dentro desse conceito. Caso isso não seja possível, podemos fazer um novo estudo com um conceito de loja mais abstrato e de “simples” execução.
Precisamos representar graficamente o conceito deste universo baseado nos seguintes elementos:
vapores coloridos
flores
texturas
elementos digitais
Provavelmente é um trabalho que contará com simulação de particulas em 3D e uma direção de arte vibrante.
A bola de cristal é um elemento que podemos adicionar tanto em live action como inserido no próprio universo encantado, flutuando junto aos vapores, cores e flores. A textura do vidro é algo que conecta visualmente com frascos de produtos de beleza, como podemos ver nas cenas de produtos holográficos.
Para as cenas seguintes à bola de cristal, podemos utilizar elementos gráficos inseridos em live action, para criar um link entre o vidro da bola e o universo encantado do filme. Elementos gráficos poderão estar presentes sempre que possível nas filmagens. Aqui precisamos de uma pós robusta com supervisão em set, captura de luz e tracking do cenário.
A cena de tela de computador é um gancho bom para começar a introduzir elementos tecnológicos ao filme, afinal, estamos falando do laboratório do futuro do Grupo Boticário.
Nas cenas de aplicação de produto precisamos entender se mantemos alguns efeitos digitais apenas no cenário, e (ou) em volta das personagens, sendo mais “conservador” ao mostrar o produto interagindo com uma pessoa, ou se adicionamos elementos gráficos interagindo literalmente com a pele por exemplo. Isso pode ser feito de forma sutil ou exagerada.
Para os hologramas de produtos precisamos entender com o cliente até onde podemos descaracterizar os produtos, temos que avaliar o que queremos nesse momento:
aproveitar para mostra algum mix de produto ou simplesmente continuar nessa viagem visual?
As diferentes cores e luzes ajudam a traduzir visualmente essa diversidade de empresas e de produtos do grupo, mantendo o aspecto digital e linguagem moderna.
Para a representação de laboratório, podemos seguir com uma linha mais literal, porém adicionando efeitos visuais…
Seguir com elementos holográficos da transição dos produtos…
Ou aproveitar para criar um outro universo mais abstrato, com referências ao nosso universo, claro.
Na parte do nariz digital pensamos em continuar com a idéia de holograma, meio Blade Runner, no conceito de “humanizar” a máquina com uma representação visualmente humana, porém de forma digital.
Para encerrar o filme podemos voltar ao inicio, como se voltassemos pelo portal, ou criar uma identidade especifica, como se fosse um "packshot”, incorporando o literal e o abstrato em um conceito tecnológico e científico. É um tipo de design que está bastante na moda entre as marcas de tecnologia.
Pra finalizar, deixamos alguns frames extras criados durante essa jornada com O Boticário e a inteligência artificial:
A Criatura está disponível para qualquer dúvida e troca de idéias ;)